O navio MV Asian Glory foi atacado a mais de 600 milhas da costa da Somália, numa área fora do alcance da Missão Naval Internacional, levada a cabo para combater a pirataria na região. Sua captura sucede a do St James Park, navio-tanque de químicos, tomado segunda-feira no Golfo de Aden e agora ancorado ao largo da costa Somali.
Ambos os navios são gerido pela mesma empresa londrina, a Zodiac Maritime Agencies, embora, ontem, a empresa tenha dito que foi um caso de "raio que cai duas vezes no mesmo lugar."
O comandante John Harbour, da Força naval da União Europeia, disse que o Asian Glory havia sido sequestrado "muito além da área de operações da EU NavFor".
Havia 25 tripulantes a bordo, com 10 ucranianos, 8 búlgaros, 5 indianos e 2 romenos.
O navio, capaz de transportar até 4.000 carros, estava no trajeto entre Cingapura e Jidá, na Arábia Saudita.
Acredita-se que o navio é grande demais para ser levado à costa perto o suficiente para descarregar os carros, que valeriam muitíssimo na pobre Somália.É o terceiro navio sequestrado nessa semana, minando as esperanças dos comandantes da frota naval militar de que sua presença estaria começando a afugentar os piratas.
Entre os que estão retidos na Somália está o casal britânico Paul e Rachel Chandler, cujo iate foi sequestrado em outubro.
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