Vladimir Putin cumpriu dois mandatos na presidência da Federação Russa - o máximo permitido pela Constituição - e fez seu sucessor, um auxiliar próximo, Dmitri A. Medvedev, que, logo após eleito, ano passado, nomeou Putin primeiro-ministro. De alguma forma, os eventos do dia revelam o inusual arranjo entre os dois. Embora Medvedev tenha o título nominal de presidente, ele não tem convocado sessões públicas de perguntas e respostas. Passou o dia em viagem à Itália. Perguntado pelos repórteres se iria concorrer à reeleição, em 2012, ele disse que iria decidir a questão com Putin. Na verdade, Putin conseguiu eleger um poste, como se diz na gíria política brasileira, um desconhecido. É mais ou menos isso que Lula tenta fazer no Brasil com dona Dilma Rousseff, sua auxiliar mais próxima, um legítimo poste. Claro que Lula não poderá ser primeiro-ministro, porque tal figura não existe no Brasil. Mas poderá sê-lo "de facto".
Mr. Putin served two terms as president — the maximum allowed by term limits — so he endorsed his close aide, Dmitri A. Medvedev, who was elected last year and immediately named Mr. Putin as prime minister.
To some extent, the day’s events were revealing of the unusual arrangement between the two men. While Mr. Medvedev nominally holds the higher office, he has not held such widely publicized question-and-answer sessions. He spent the day on a trip to Italy.
Asked by reporters there whether he would run for reelection in 2012, he said he would decide in conjunction with Mr. Putin. In fact, Mr. Putin has managed to elect a "pole", like it's used to say in Brazilian politics slang. it means electing a John Doe. That's exactly what Mr. Lula da Silva intends to do, using full-power government machine and trying to transfer his prestige to his closest aide, Ms. Dilma Rousseff, who's a hell of a pole. We don't have the figure of prime-minister in Brazil, but Mr. Lula could play such role as a "de facto" PM.
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