SCAR's review also corroborated recent work by Stefan Rahmstorf, a climate scientist at the Potsdam Institute for Climate Impacts Research in Germany, that average sea-level rise will be closer to 1.4m by the end of the century. This is higher than the rise predicted by the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) in 2007, said Turner, because the IPCC's forecasts did not include the impact of melting ice sheets on sea level rises. Many of the climate models used by the IPCC have also not taken the ozone hole into account in their simulations.
Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A Antártica na reunião de Copenhague / Antarctic at Kopenhagen meeting
A imagem é uma gráfico da Nasa mostrando a extensão do buraco na camada de ozônio sobre a Antártica.
O buraco na camada de ozônio da Terra tem protegido a Antártica dos piores efeitos do aquecimento global, até agora, segundo a mais ampla revisão até hoje do estado do clima Antártico.
Mas cientistas alertaram que à medida que o buraco se fecha, nas próximas décadas, as temperaturas no continente poderiam subir cerca de 3ºC em média, com o derretimento do gelo contribuindo com uma elevação do nível dos mares do globo em até 1,4 metro.
A península Antártica oeste tem tido uma rápida perda de gelo com o aquecimento global, embora outras partes do continente, paradoxalmente, estejam se resfriando, com aumento de 10% no gelo dos mares em torno da região em décadas recentes.
Muitos céticos a respeito das mudanças climáticas têm utilizado o resfriamento da Antártica como prova contra o aquecimento global. Mas John Turner, da Pesquisa Antártica Britânica, disse que cientistas estão agora "muito confiantes" que a anomalia havia sido causada pelo buraco de ozônio acima da Antártica.
"Nós sabíamos que, retirando esse cobertor de ozônio, haveria maior absorção de radiação ultravioleta. Mas não nos havíamos dado conta do quanto isso afetaria a circulação atmosférica da Antártica." Essas mudanças no clima aumentaram os ventos na região do Oceano sul, e significaram que uma grande parte do continente havia permanecido relativamente fria, comparada à península oeste. Mas, por conta do banimento dos gases CFC (Clorofluorcarbono) que causaram o buraco de ozônio, cientistas esperam a autorreparação do buraco nos próximos 50-60. Na ocasião, o efeito resfriante terá diminuído e Turner diz que a Antártica enfrentaria os efeitos do aquecimento global na totalidade. O que significa aumento na temperatura média do ar de aproximadamente 3ºC e uma redução de um terço do gelo marinho. A maior ameaça ao continente é o aquecimento dos mares. Robert Binschadler, glaciólogo da Nasa que monitora as capas de gelo da Antártica, diz: "O calor no oceano está rumando para debaixo das plataformas de gelo, aquelas placas de gelo flutuante com centenas de metros de espessura. Aquela água aquecida está derretendo o interior das placas, reduzindo o efeito de escoramento." O afinamento da placa de gelo leva os glaciares a mover-se mais rápido. O encolhimento do gelo da Antártica contribuiu com cerca de 10% do aumento do nível dos mares globais nas últimas décadas. "O perigo é estas águas mais quentes fluírem para baixo das placas e acelerar o processo de levar o gelo para os oceanos," diz Turner. Publicado pelo Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR), uma coalizão internacional de especialistas que coordena a pesquisa internacional na região, o relatório foi publicado para dar ao negociadores em Copenhague a ciência mais atualizada disponível. "Tudo está interligado — a Antártica pode estar muito longe, mas é uma parte importante do sistema da Terra," diz Colin Summerhayes, diretor-executivo do SCAR. "Ela contém 90% do gelo mindial, 70% de sua água fresca isso basta, se derreter, para elevar os níveis dos mares em 63 metros." A revisão do SCAR também corroborou um trabalho recente de Stefan Rahmstorf, cientista climático do Instituto Potsdam de Pesquisas de Impacto Climático, na Alemanha, que avalia o aumento do nível do mares em perto de 1,4m ao final do século. Mais do que o previsto pelo IPCC em 2007, diz Turner, porque as previsões do IPCC não incluíram o impacto do derretimento das placas de gelo no aumento do nível dos mares. Muitos dos modelos climáticos usados pelo IPCC também exluíram o buraco de ozônio em suas simulações.
Nasa graphic showing the extent of the ozone hole over Antarctica
The hole in the Earth's ozone layer has shielded Antarctica from the worst effects of global warming until now, according to the most comprehensive review to date of the state of the Antarctic climate. But scientists warned that as the hole closes up in the next few decades, temperatures on the continent could rise by around 3C on average, with melting ice contributing to a global sea-level increases of up to 1.4m.
The western Antarctic peninsula has seen rapid ice loss as the world has warmed, but other parts of the continent have paradoxically been cooling, with a 10% increase in ice in the seas around the region in recent decades. Many climate change sceptics have used the Antarctic cooling as evidence against global warming.
But John Turner of the British Antarctic Survey said scientists are now "very confident" that the anomaly had caused by the ozone hole above Antarctica. "We knew that, when we took away this blanket of ozone, we would have more ultra-violet radiation. But we didn't realise the extent to which it would change the atmospheric circulation of the Antarctic."
These changes in weather have increased winds in the Southern Ocean region and meant that a large part of the continent has remained relatively cool compared with the western peninsula. But because the the CFC gasses that caused the ozone hole now been banned, scientists expect the damage to repair itself within the next 50-60 years. By then the cooling effect will have faded out and Turner said the Antarctic would face the full effects of global warming. This means an increase in average air temperatures of around 3C and a reduction in sea ice by around a third.
The biggest threat to the continent comes from warming seas. Robert Binschadler, a glaciologist at Nasa who monitors Antarctic ice sheets, said: "The heat in the ocean is getting underneath the floating ice shelves, these floating fringes of the ice sheet that are hundreds of metres thick. That warm water is melting the underside of the ice shelf, reducing the buttressing effect." Thinning of the ice shelf at the fringes leads to glaciers moving more quickly.
The retreat of ice from Antarctica has contributed around 10% to global sea-level rise in recent decades. "The danger is that this warmer water will get under these ice shelves and cause the ice streams to get faster and feed ice out into the ocean," said Turner.
Published by the Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR), a coalition of international experts that coordinates international research in the region, the report has been published to give negotiators in Copenhagen the most up-to-date science available. "Everything is connected — Antarctica may be a long way away but it is an important part of the Earth's system," said Colin Summerhayes, executive director of SCAR. "It contains 90% of the world's ice, 70% of the world's fresh water and that is enough, if it melts, to raise sea levels by 63m."
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