Pesquisar conteúdo deste blog

sábado, 28 de novembro de 2009

Dubai debt, what else? / A dívida de Dubai, e o que mais?

A incapacidade de Dubai pagar suas dívidas está alimentando receios de que outros países e instituições, não apenas em mercados emergentes, poderiam estar também encrencados.
Investidores demonstram preocupação com outras possíveis bombas de dívidas financeiras ocultas, em outras nações pesadamente endividadas, como a Grécia e até a Grã Bretanha, mercados emergentes com alto prestígio e mesmo bancos europeus e americanos, que tenham emprestado dinheiro a Dubai.
Num cenário pessimista de contágio, disseram analistas do Bank of America, “Não se pode excluir — como um " tail-risk" (risco de um ativo ou portfolio de ativos oscilar mais de três desvios-padrão de seus preços atuais) — um caso em que isso cresça numa escala a ponto de tornar-se um problema de insolvência soberana, que iria reverberar pelos mercados emergentes globais da mesma forma que ocorreu com a Argentina no início dos anos 2000 ou a Rússia ao final da década de 1990.
E não só mercados emergentes. “Dubai mostra que o que se enfrenta agora é uma questão de solvência, e não de liquidez,” disse Jonathan Tepper, da Variant Perception, firma de pesquisas londrina bastante franca e aberta no caso dos problemas de crédito das economias européias.
Na foto, as Emirates Towers, em Dubai, que acumularam US$59 bilhões em dívidas.
Dubai sobressaiu entre as várias economias que se entupiram de dívidas nos anos de boom. Em poucos anos, o braço de investimentos dos emirados, Dubai World, acumulou US$59 bilhões em dívidas, contraídas para erguer empreendimentos pródigos como uma ilha gigantesca em forma de palmeira, e investir em fulgurantes propriedades, como o MGM Grand Casino em Las Vegas, Nevada, EUA.
A recuperação tão rápida de uma crise financeira mundial daquele porte era muito boa para ser verdade...
Dubai’s inability to repay its debt is fueling concern that other countries and institutions, and not just in emerging markets, could be in trouble too.
Investors worried about hidden debt bombs in other countries and institutions — heavily indebted nations like Greece and even Britain, high-flying emerging markets and even European and American banks that had lent Dubai money.
In a worst-case contagion, Bank of America analysts wrote Friday, “One cannot rule out — as a tail-risk — a case where this would escalate into a major sovereign default problem, which would then resonate across global emerging markets in the same way that Argentina did in the early 2000s or Russia in the late 1990s.”
And not just emerging markets. “Dubai shows us that what we are now facing is a solvency issue, not a liquidity issue,” said Jonathan Tepper, a partner at Variant Perception, a research house in London that has been outspoken on the debt problems facing European economies.
Picture: The Emirates Towers in Dubai, which has accumulated $59 billion in debt.Of the many economies that gorged on debt in the boom years, Dubai stood out. In the space of a few years the emirate’s investment arm, Dubai World, racked up $59 billion in debt, borrowing to build lavish developments like a giant island shaped like a palm tree to entice celebrities like Brad Pitt, and to invest in glittery properties like the MGM Grand Casino in Las Vegas, Nevada, US.
The fast recovery of so huge a world financial crisis was too good to be true...

Nenhum comentário:

Postar um comentário