Essa turma participou, como seus pares brasileiros, da farra com dinheiro público, abusando da confiança e fraudando despesas. As diferenças terminam exatamente aqui. Enquanto, na generosa Pátria Mãe Gentil, na Câmara e no Senado, o assunto dos abusos com as verbas parlamentares foi dados por encerrado, com uma anistia ampla, geral e irrestrita, lá, nem os lordes escapam à investigação isenta e independente da polícia.
O nome disso é Estado de Direito (de fato e de direito, quer dizer, está na lei e na prática), que, definitivamente, não vigora no Brasil.
Quando a revista Businessweek chamou o Senado de "Casa de Horrores", ela acertou na mosca, pois ninguém foi investigado para valer, muito menos punido. Nem na Câmara, onde o escândalo não menor. Lula protegeu e salvou a pele de José Sarney, em troca de seu apoio à eleição da candidata que ele impôs ao Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, a quem está promovendo e patrocinando escancaradamente com recursos públicos.
Perante a imprensa internacional, Lula ainda é o sujeito justo, defensor dos injustiçados, operativo, mas é de se perguntar que tipo de correspondentes eles têm por aqui, que não lhes mostram, como ousou fazê-lo, em 2004, o americano Larry Rohter, então do New York Times. Até então, era somente uma questão menor, o repórter do NYT só havia revelado que o presidente era um beberrão. Naquele episódio, sua mostrava sua face autoritária, querendo expulsar do Brasil o jornalista que apenas escreveu e publicou o que todos sabiam.
E os britânicos reclamam de sua Lei de Calúnia... Clockwise from top left: Lord Clarke of Hampstead, Baroness Uddin, Lord Hanningfield, Elliot Morley, David Chaytor, Jim Devine. Two lords, a baroness, among other members of The British Parliament being investigated by the Scotland Yard, who may soon be criminally prosecuted. These people, like their similars in Brazilian Senate and Câmara, abused of parlimentary allowances, frauded expenses claims, among other felonies. But the resemblances end here. While at our Gentle Mother, the Patry, the issue is not any longer discussed, the British Members of the Parliament, lords included, are being hardly investigated and about to be prosecuted. This has a name: Democratic State of Right (in which the law is actually enforced, no matter who has violated it), which, definitely, doesn't vigorate in Brazil, and this is not, as it may sound, any irresponsible statement, but only the truth. As Business Week Magazine called our Senate, "The House of Horrors", it deserves such designation, once no (real) investigation was made, and no senator or lawmaker has been punished so far. As far as international press is concerned, our president, Lula Da Silva, is a fair and very much operative man, a, say, workaholic -, he's the one who saved Brazilian Senate's President José Sarney from being deposed. In the name of what? First of all, aiming his support to his designated succession candidate, ministress Dilma Rousseff. Comparing this directed, massive government-supported electoral process to that of russians Vladimir Putin and Vladimir Medvedev is not too much an eccentricity.Not at all. Mr. Da Silva's long-time whished third term is very likely to be exerted through Ms. Rousseff. So huge is Mr. Sarney's power that the important newspaper O Estado de São Paulo is under legal censorship, forbidden to publish anything concening his son Fernando, investigated by the feds, since july (112 days up to now). Only now has the issue reached the Supreme Court, but the warn requirement suspending the illegal ruling will only be judged in December. And Britons complain about their Libel Law...
Pois é, Luiz, a diferença é que lá temos um Estado de direito, onde todos são REALMENTE iguais perante a lei. Já aqui, outros galos cantam: para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei...
ResponderExcluirAbs.,
Tereza