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terça-feira, 16 de junho de 2009

Homosexual behaviour widespread in animals/ Homossexualismo é comum em animais

Homosexual behaviour widespread in animals according to new study Homosexual behaviour is a nearly universal phenomenon in the animal kingdom, according to a new study. Dolphins have been known engage in same-sex interactions to facilitate group bonding.
The pairing of same sex couples had previously been observed in more than 1,000 species including penguins, dolphins and primates.
However, in the latest study the authors claim the phenomenon is not only widespread but part of a necessary biological adaptation for the survival of the species.
They found that on the Hawaiian island of Oahu, almost a third of the Laysan albatross population is raised by pairs of two females because of the shortage of males. Through these 'lesbian' unions, Laysan albatross are flourishing. Their existence had been dwindling before the adaptation was noticed.
Other species form same-sex bonds for other reasons, they found. Dolphins have been known engage in same-sex interactions to facilitate group bonding while male-male pairings in locusts killed off the weaker males.
A pair of "gay" penguins recently hatched an egg at a German zoo after being given the egg that had been rejected by its biological parents by keepers.
Writing in Trends in Ecology & Evolution, Dr Nathan Bailey, an evolutionary biologist at California University, said previous studies have failed to consider the evolutionary consequences of homosexuality.
He said same homosexual behaviour was often a product of natural selection to further the survival of the species.
Dr Bailey said: "It's clear same-sex sexual behaviour extends far beyond the well-known examples that dominate both the scientific and popular literature – for example, bonobos, dolphins, penguins and fruit flies.
"Same-sex behaviours – courtship, mounting or parenting – are traits that may have been shaped by natural selection, a basic mechanism of evolution that occurs over successive generations," he said.
"But our review of studies also suggests that these same-sex behaviours might act as selective forces in and of themselves."
Homossexualidade ajuda a moldar evolução Relações homossexuais são quase universais no reino animal e podem ser agentes importantes de mudança evolutiva, afirma uma dupla de pesquisadores dos EUA. No entanto, eles alertam que os zoólogos podem estar rotulando de "homossexualismo" uma série de comportamentos diferentes.
O estudo, publicado hoje no periódico "Trends in Ecology and Evolution", é uma revisão das pesquisas já feitas sobre relações homossexuais animais.
Essa área ganhou grande atenção do público após 1999, quando o zoólogo Bruce Baghemil publicou o livro "Biological Exuberance", documentando homossexualismo em mais de 400 espécies. Há milhares de exemplos na literatura.
Que machos gostem de fazer sexo com machos e fêmeas com fêmeas é um enigma evolutivo. Afinal, um gene gay (ou vários genes) seria eliminado, pois à primeira vista ele não ajuda a espécie a se perpetuar.
Qual é, então, a vantagem da homossexualidade para os animais? Os autores do novo estudo, Nathan Bailey e Marlene Zuk, da Universidade da Califórnia em Riverside, dão um exemplo. Veja as fêmeas do albatroz-de-laysan (Phoebastria immutabilis), do Havaí.
Essas aves se unem em casais lésbicos que às vezes duram a vida inteira para criar os filhotes, especialmente quando há escassez de machos. Até um terço dos casais da espécie são formados por fêmeas. O comportamento homossexual já foi observado em mais de 1.000 espécies.
O resultado é que elas têm mais sucesso do que fêmeas "solteiras" na criação dos filhotes. O comportamento homossexual, portanto, muda a dinâmica da população --e pode ter consequências evolutivas importantes.
A conclusão do estudo é que não existe apenas uma vantagem universal. Ao contrário, a homossexualidade ajudou as espécies de diferentes formas ao longo da evolução. O nome designa, então, vários fenômenos diferentes, com motivações distintas.
Humanos
Por isso, é complicado transpor essas conclusões para humanos. "Existe homossexualidade numa variedade grande de animais: moscas, lagartos, golfinhos. Qual animal tomar como medida para comparar conosco?", diz Ades.
Entre os animais, os mais próximos de nós são os bonobos. As fêmeas dessa espécie de chimpanzé são vistas frequentemente se relacionando sexualmente -e não raro atingem o orgasmo dessa maneira. Alguns machos se beijam e praticam sexo oral uns nos outros.
É mais difícil entender as causas do homossexualismo em primatas, especialmente em humanos. A quantidade de fatores envolvidos é muito maior. Ao contrário do que acontece com os peixes-mexerica, por exemplo, não se trata de algo simples como não saber diferenciar machos e fêmeas.
Algumas coisas, entretanto, se sabe. Estudos com gêmeos mostram que existe uma tendência hereditária a ser gay ou lésbica. Mas esses trabalhos não conseguem mostrar quais os mecanismos por trás disso.
Além disso, comportamento homossexual é diferente de orientação sexual. Foram encontradas boas explicações para o primeiro item no reino animal, mas ainda é complicado entender quais as vantagens evolutivas que se pode ter simplesmente nunca se relacionando com seres do outro sexo.

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