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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Aviões e turbulências / Planes and turbulence

Não sou daqueles que têm medo de voar, ao contrário, mas confesso que jamais enfrentei um episódio de turbulência severa, como a que atingiu um avião da TAM (JJ8095 Miami-São Paulo, em 26/5) há poucos dias, causando sérios ferimentos em passageiros e tripulantes; alguns chegaram a ser submetidos a cirurgias. O equipamento é igual ao da Air France acidentado hoje, um Airbus A-330-200.
Apesar da violência desse tipo de fenômeno, são raros os casos em que chegam a derrubar um avião, como parece ter sido o caso do vôo da Air France AF 447 com um Airbus A330-200 que partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris e desapareceu a 190 milhas náuticas a nordeste da costa de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.
A companhia indica a provável ocorrência de um sério curto-circuito após o jato ser sacudido por tempestades ao cruzar a linha do Equador. Uma série de mensagens automáticas avisaram sobre o curto circuito após a forte turbulência. Há também a possibilidade de o Airbus ter sido atingido por um raio.
Embora raro, houve casos de aeronaves derrubadas por turbulências, inclusive o célebre caso de um Boeing 707 da extinta empresa britânica BOAC, que caiu perto do Monte Fuji, no Japão.
Em um voo de Tóquio para Hong Kong, o avião entrou em uma turbulência fortíssima e se chocou próximo ao monte, em março de 1966. Todos os 113 passageiros e 11 tripulantes morreram e um inquérito posterior concluiu que o avião deparou com súbita e anormal turbulência, muito severa, que impôs uma sobrecarga excessiva à estrutura do aparelho.
O acidente de Tóquio mostra que essas coisas podem acontecer, mas não é comum algo assim derrubar aviões, que têm radares que efetivamente detectam tempestades, mas é mais difícil identificar turbulências de céu claro.
Vários casos foram reportados de comissários de vôo que não estavam usando cintos de segurança e foram jogados para cima e para baixo, ferindo-se quando aviões entraram em turbulências de céu claro.
Até onde o fato de encontrar tempestades afeta aviões, cabe frisar que eles são projetados para suportar raios e turbulência, pois o seu desenho prevê que os raios sejam conduzidos para longe das áreas críticas.
É difícil dizer se uma tempestade poderia causar um problema elétrico por si só. Mas é possível que um avião seja tão danificado pela atividade de uma tempestade que a parte elétrica - embora não atingida diretamente pelo raio - pudesse ser afetada.
I'm not among those who fear flying, on the contrary, but I do confess I have never gone through heavy turbulence episodes like the one that shook a brazilian TAM airliner (Also an Airbus A-330-200) last week (Flight JJ8095 Miami-São Paulo), on may 26, hurting some passengers and crew so badly that a few had to be submitted to sugeries.
Although extremely violent, rare are the cases of fatal accidents due to turbulence as seems to be the case of Air France A-330-200 flight AF 447, departured from Rio de Janeiro heading for Paris this 1st of june, 2009, disappeared 190 nm northeast of the cost of Natal, in the State of Rio Grande do Norte.
The indications pointed to a serious electrical short circuit which crippled the jet, an Airbus A 330-200, after it passed through storms near the equator.
A series of automatic messages from the aircraft warned of a "short circuit" after strong turbulence. Air France said that it could have been hit by lightning.
But there have been instances, including a celebrated case involving a BOAC (later British Airways) Boeing 707 near Mount Fuji in Japan.
On a flight from Tokyo to Hong Kong, the plane ran into extreme turbulence and crashed near the mountain in March 1966.
All 113 passengers and 11 crew on board were killed and the subsequent inquiry found the probable cause of the disaster was that "the aircraft suddenly encountered abnormally severe turbulence which imposed a gust load considerably in excess of the design limit".
The Tokyo incident shows that these things can happen but you don't normally get anything that brings an airliner down.Aircraft do have radar which effectively 'sniffs out' thunderstorms but it is a little more difficult to track down what is known as clear-air turbulence.
There have been plenty of instances of passengers and flight attendants who have not been wearing seatbelts being bounced up and down and injured when planes have run into clear-air turbulence.
As far as encountering thunderstorms was concerned, planes were designed to withstand lightning strikes.
The design of planes means that lightning is conducted away from the critical areas of aircraft.
It's difficult to say whether a thunderstorm could cause an electrical problem by itself.
It's possible that a plane could be so damaged by thunderstorm activity that the electrics - although not directly struck by lightning - could be impaired.

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