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terça-feira, 26 de maio de 2009

Torture and accountability / Tortura e responsabilização

Não é fácil divulgar imagens de tortura perpetrada em nosso nome, embora não por nossa vontade, e não há razão ou desculpa que a torne mais palatável.Escondê-las, como decidiu fazer Obama, é um erro, porque o risco de que apareçam por outros meios é razoável. Ocultar as cenas bárbaras não significa que o país e o mundo tenham a opção de enterrar o passado, esperando que pesadelo termine. Isto é negação e pensamento ilusório no pior grau. Se a verdade for escondida, ela voltará para nos assombrar.
As preocupações a respeito do impacto negativo da divulgação das imagens procedem, mas a honestidade da transparência mitigam esse impacto.
De longe, a maneira mais eficaz de combater as consequências de divulgar as imagens é a transparência e a responsabilização. O país e o mundo precisam saber o que aconteceu, e como; e precisa ver que os responsáveis pelos crimes cometidos serão punidos.

Se os Estados Unidos querem voltar a ser respeitados como uma democracia, precisam agir como tal.

There is never a good time to release graphic images of torture. It is always troubling to look at abuse carried out in our name, and there is no timing, or excuse, that will make it any more palatable.

But this does not mean that the country has the option to bury the past, resolve to do better, and hope that this national nightmare just disappears.
This is denial and wishful thinking at its worst. If we do this, it will come back to haunt us.
The concern about the negative impact of releasing a new batch of horrific images is real — but the benefit of transparency overcomes the bad aspect.
But by far the most effective way to combat the fallout from releasing the pictures is transparency and accountability.
The world needs to know what happened and how it happened, and it needs to see that those responsible for committing crimes are held accountable.
If we want the world to respect us as a democracy, we must act like one.

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