Poppy, Taliban's financer / Papoula, financiadora do Taleban

Um soldado marine dos EUA patrulha uma aldeia em Golestan, distrito da província de Farah, Afeganistão.

As coisas estão difíceis para as forças da OTAN na região, e a confusão se estende ao vizinho Paquistão.

É a papoula que serve como matéria prima para a produção de ópio, droga que financia as operações dos taleban, rendendo-lhe, por meio de extorsão aos traficantes e taxações, até US$ 300 milhões anuais com o comércio da droga no Afeganistão, que fornece 90% do consumo mundial.

Curiosamente, é uma droga da qual não se ouve falar no Brasil. A presença da papoula e do ópio acrescentou uma dose de incerteza a respeito do conflito.

Uma tarefa fundamental, dizem os militares americanos, é interromper o fluxo de dinheirodo taleban, advindo da produção e cultivo de ópio/papoula.

Sob as regras da OTAN, soldados americanos ou de outras nações estão proibidos de atacar alvos ou pessoas relacionados somente à produção de ópio, não-combatentes. Ainda assim, muitos civis têm sido mortos na região fronteiriça do Waziristão, que fica no Paquistão, com o Afeganistão.

Marines patrol a village in Golestan district of Farah Province, Afghanistan. Things are getting tougher for the NATO forces in the region, and also in Pakistan. A principal task, American commanders say, will be to sever the financial links with the drug traffickers that sustain the Taliban's military operations.

Through extortion and taxation, the Taliban are believed to reap as much as $300 million a year from Afghanistan's opium trade, which now makes up 90 percent of the world's total.

The presence of poppy and opium has injected a huge measure of uncertainty into the war. Under NATO rules of engagement, American or other forces are prohibited from attacking targets or people related only to narcotics production.

Not withstanding, many civilians have been reported killed in the pakistani Waziristan region, which borders Afghanistan.