
Os planos de Barack Obama retirar as tropas do Iraque poderão ser mais difíceis de realizar do que se imagina.
Nos últimos tempos, a violência sectária tem se intensificado. Hoje, um atentado com seis carros-bomba, em Bagdá, mataram, até agora, 34 pessoas. Em 26 de março, vinte pessoas morreram vítimas de carros-bomba.
Para complicar o quadro, eis a encrenca da Coréia do Norte, um país pobre, fechado, dependente de ajuda estrangeira para alimentar parte da população, governado por um doido egocêntrico, Kim Jong-il, e com ogivas atômicas. Seu exército é enorme, tem 1,2 milhão de integrantes.
Os analistas dizem sempre que as bravatas de Kim são mera chantagem para conseguir mais ajuda da comunidade internacional, e ele não tem mesmo o costume de cumprir acordos. Tecnicamente, as duas coréias, do Sul e do Norte, ainda estão em guerra, pois houve apenas um acordo de armistício, firmado, se não me engano, em 1953.
O Afeganistão, corrupto e com um governo fraco, é um caso perdido, e o Paquistão também não possui um governo forte, pois quem manda de fato são os militares. E sempre pode entrar em confronto com a Índia, por causa da Caxemira.
Na área econômica, o governo americano cedeu aos lobbies econômicos e será bem menos rigoroso com bancos e congêneres do que se supunha. A conta, é claro, será paga pelo contribuinte. Inclusive por nós, brasileiros, de maneira indireta.
Em Israel, a chanceler Tzivi Lipni foi substituída pelo ultrarradical Avigodor Lieberman, e aí é que não haverá chance de paz na região, nem com intervenção divina.
Como dizia o velho poeta e diplomata Vinícius de Morais, o buraco é mais embaixo. Muito mais embaixo do que supunha a nossa vã e esperançosa filosofia de que Obama "salvaria" o mundo.
Intenções ecológicas... No nordeste do Brasil estão sendo contruídas várias usinas termoelétricas movidas a combustíveis fósseis, carvão e óleo diesel.
De que adianta tanta propaganda do proálcool e de biocombustíveis, energia limpa, se os governos estaduais do Nordeste permitem, em nome da geração de empregos e dos ganhos políticos, essa porcaria?
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