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segunda-feira, 16 de março de 2009

PSDB 2010

O pior enrosco tucano (apelido do partido político PSDB) é o caso Alsthom, que será explorado a valer pela oposição nas eleições.
Se fossem minimamente inteligentes, fariam força para que as coisas sejam apuradas agora, e as punições aplicadas a quem de direito.
A Alsthom é uma grande empresa multinacional, acusada de ter pago propinas no Brasil, Venezuela, Argentina e alhures.
José Serra vendeu o Banco Nossa Caixa por R$ 6 bi ou R$ 7 bi e não usou o dinheiro para pagar os precatórios atrasados, que são créditos de desapropriação ou alimentares de gente idosa, que morrerá na fila sem ver a cor da grana.
Sacana, Serra prefere ver os velhotes na pindáiba e fazer obras vistosas com o dinheiro da venda.
Um juiz havia bloqueado os valores para que fossem pagos em precatórios, Serra recorreu, ganhou, e ficou exultante. Era um dinheiro inesperado, extra, pô. Por que tem que aplicar em obras reeleitorais? Caloteiro desalmado.

2 comentários:

  1. É bom denunciarmos esse modo de fazer política usando indevidamente o dinheiro público. Pagar o que é de direito dos velhinhos ele não quer porque uma obra pública inaugurada aparece mais na mídia. Serra diz que acha cedo se declarar como candidato a presidente, prorrogando as prévias no partido, alegando que prefere governar bem o Estado de São Paulo, e que isto já seria sua propaganda, mas pelos podres que estão aparecendo, a população já deve, isto sim, fazer uma ideia do tipo de governo que ele levaria para o planalto, caso se tornasse presidente, o que eu não acredito que aconteça. Mas ficar com Dilma também está difícil. Enfim, acho que mais uma vez ficaremos sem opção.

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  2. Aqui vai, Jairo, o cardápio completo:Ministério Público investiga contratos da Siemens no País 18.12.8

    Apuração em São Paulo mira possíveis irregularidades em obras no metrô.

    O Ministério Público Estadual investiga quatro grandes contratos entre a Siemens e o governo paulista.
    Agora, com a descoberta da Justiça alemã de dois brasileiros envolvidos em suposto esquema de propina, informações serão solicitadas ao Tribunal de Munique.

    As apurações em São Paulo são sobre possíveis irregularidades em contratos de construção da Linha 5 (Lilás)e da Linha 3 (Verde) do Metrô e de estação da Linha 4 (Amarela), além de fornecimento de trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os contratos somam cerca de R$ 1 bilhão.

    Os quatro procedimentos investigatórios estão, até agora, no campo da improbidade administrativa. O Ministério Público apura como foram efetuados reajustes de preço e se houve superfaturamento.

    A questão da propina, destacada na Alemanha, será uma nova etapa da investigação.

    "Vamos entrar em contato com a Justiça na Alemanha para trocar informações", disse o promotor de Justiça e Cidadania, Antonio Celso Campos de Oliveira Farias, que investiga o contrato da Linha 5.

    Farias aguarda que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) envie cópias do processo que analisou o contrato de construção da linha entre o Capão Redondo e o Largo Treze.

    O TCE julgou regulares os 11 reajustes do contrato da Linha 5. Um dos relatores do processo é Robson Marinho, também investigado pelo MPE por suposto envolvimento com a Alstom, empresa francesa envolvida em escândalo de pagamento de propina a políticos paulistas.

    A Alstom é investigada na Suíça, na França e no Brasil pelo suposto pagamento de propina a integrantes do governo de São Paulo em troca de contratos com a administração. O esquema, segundo o Ministério Público suíço, existiu de 1998 a 2001.

    As comissões eram pagas através de empresas subcontratadas que emitiam notas falsas. O dinheiro era enviado para empresas em paraísos fiscais.

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