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quarta-feira, 4 de março de 2009

Eis a questão

Algumas pessoas têm declarado que não se deve criminalizar os movimentos sociais como o MST. Mas a questão não é essa, não se está criminalizando o movimento, suas ações, sim, é que têm se mostrado sobejamente criminosas, perfeitamente capituladas no código penal.
Invasão de propriedade e de domicílio, constrangimento ilegal, cárcere privado, e agora, homicídio.
Movimento social nenhum é criminoso por si só, mas os atos perpetrados por seus integrantes, quando violam a lei, angariam a antipatia da sociedade pelos movimentos.
Ações violentas requerem resposta à altura, não na base da pena de Talião, mas do poder público, que deve agir com energia. No Pará, 111 mandados judiciais permanecem sem ser cumpridos pela polícia militar, subordinada ao governo petista de Ana Júlia Carepa. mas não só no Pará. A grande culpa desta leniência é mais dos governos estaduais, que são incumbidos de fazer suas polícias aplicarem a lei e obrigar ao cumprimento das decisões judiciais. Fora disso, é a baderna, o caos. Num país civilizado, democrático, não há solução que passe ao largo da lei.
E como as leis não são cumpridas nem as decisões judiciais prevalecem nesses casos, pode-se dizer que o Estado de Direito, no Brasil, é uma ficção.

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