Esta música é do tempo da Rádio Mundial, a ZYD-68, do Rio de Janeiro, que pegava até em Cabo Frio:
Estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol, quando você entrou em mim, como um Sol num quintal.
Aí,um analista amigo meu disse que desse jeito eu não vou ser feliz direito.
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual.
Aí,um analista amigo meu disse que desse jeito eu não vou ser feliz direito.
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual.
Aí ,um analista amigo meu disse que desse jeito eu não vou viver satisfeito.
Porque o amor é uma coisa mais profunda que uma transa sensual.
Deixando a profundidade de lado, eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia.
Fazendo tudo de novo e dizendo sim à paixão, morando na filosofia.
Deixando a profundidade de lado, eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia, fazendo tudo e de novo dizendo sim à filosofia.
Eu quero gozar no seu céu, pode ser no seu inferno, viver a divina comédia humana onde nada é eterno.
Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso, e eu vos direi, no entanto: Enquanto houver espaço, corpo e tempo e algum modo de dizer não, eu canto.
Belchior, cantor da década de 80, em "A Divina Comédia Humana".
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Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso, e eu vos direi, no entanto: Enquanto houver espaço, corpo e tempo e algum modo de dizer não, eu canto.
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Perder o senso... é bom; porque quem não perde o senso de quando em vez, acaba perdendo-o de vez em sempre.
De fato, não há comédia mais divina que a Humana, onde a razão rareia quase o tempo todo. Por isso, às vezes, penso que posso enlouquecer sem grandes consequências.
E Belchior morreu agora, aos 70 anos, neste futuro 2017, há poucas semanas...
De fato, não há comédia mais divina que a Humana, onde a razão rareia quase o tempo todo. Por isso, às vezes, penso que posso enlouquecer sem grandes consequências.
E Belchior morreu agora, aos 70 anos, neste futuro 2017, há poucas semanas...
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