Os eunucos dizem sofrer tanta discriminação por causa de sua aparência - fisicamente masculina, mas vestidos em saris (vestuário das mulheres hindus) - que lhes são negadas igualdade de oportunidades de emprego e estudo.
Em caso de êxito, o gênero nos formulários do governo pode ser assinalado masculino, feminino ou "kinnar", termo pelo qual o 1,5 milhão de eunucos se designa.
Os eunucos já tiveram lugar de destaque na sociedade indiana, com posições de confiança em cortes reais, protegendo os haréns das nobrezas, também chamados "zananas". Eram considerados de confiança em razão de sua impotência e vários ocuparam postos poderosos nas cortes.
Hoje, os eunucos da Índia estão em situação difícil -percorrendo parques públicos incomodando casais que trocam carícias, pedindo dinheiro e os ameaçando de amaldiçoá-los ou embaraçá-los expondo seus genitais mutilados se não forem atendidos. Nas cidades maiores, famílias de classe média com crianças recém-nascidas ou com filhas recém-casadas vivem amedrontadas por grupos de eunucos em carros lotados que chegam anunciando exigências de milhares de libras por suas bênçãos, mas são em geral espantados por serviçais das famílias.
Muitos eunucos nasceram com genitais deformados, que depois foram castrados. De qualquer forma, os eunucos dizem sofrer tanta discriminação por causa de sua aparência - fisicamente masculina, mas vestidos de saris - que lhes são negadas oportunidades iguais de trabalho e estudo.
Agora, ingressaram na Suprema Corte com um pedido de cotas especiais de empregos no governo e vagas em universidades, e por uma comissão nacional que levaria ao reconhecimento oficial de um terceiro gênero. Sonam Singh, um eunuco de Ajmer, no Rajastão, disse à Corte que o governo deveria garantir sua igualdade criando reservas de assentos no Parlamento. "Só um eunuco para saber a dor e dificuldades em sobreviver numa sociedade de forma respeitosa", diz ele, que refere a si como mulher." "Como eunuco, eu sinto solitariamente a dor e humilhação que enfrento diariamente, apesar de que eunucos nunca causam danos a outras pessoas e apenas rezam pelo bem-estar geral". "Uma comissão nacional inspirada naquelas que regulamentaram o status de tribos e cstas inferiores da Índia seria o primeiro passo para restabelecer o equilíbrio e reconhecer oficialmente os "kinnar" como nem homens nem mulheres."
The eunuchs say they suffer so much discrimination because of their appearance - physically manly but dressed in saris - that they are denied equal opportunities in employment and education.
If successful, gender boxes on government forms could be ticked male, female or "kinnar", the way the country's 1.5 million eunuchs describe themselves.
Eunuchs once enjoyed a proud place in Indian society, gaining trusted positions in royal courts protecting the nobility's harems or zenanas. They were regarded as trustworthy because of their impotence and many rose to powerful court positions.
Today, India's eunuchs have fallen upon harder times - roaming public parks harassing canoodling couples for bakshish and threatening to curse them or embarrass them by exposing their mutilated genitals if they do not.
In the major cities, middle-class families with newborn children or recently married daughters live in fear of car-loads of eunuchs arriving unannounced to demand thousands of pounds for their blessings, often tipped off by the family's servants.
Most of the eunuchs were born with deformed genitals, which were later castrated.
However, the eunuchs say they suffer so much discrimination because of their appearance - physically manly but dressed in saris - that they are denied equal opportunities in employment and education.
Now they have launched a Supreme Court petition calling for special quotas for government jobs, university places, and a national commission which could lead to official recognition of a third gender.
Sonam Singh, a eunuch from Ajmer, Rajasthan, has told the court the government should guarantee their equality by creating reserved seats for them in parliament.
"It's only a eunuch who knows the pain and difficulties in surviving in society in a respectful and gracious manner," said Ms Singh, who refers to herself as female. "As a eunuch, I alone know the pain and humiliation which I face day in and day out, despite the fact that eunuchs never harm others in society and only pray for the well-being of all."
A National Commission, modelled on those which have ruled on the status and future provision for India's tribes and lower castes, would be the first step in redressing the balance and officially recognising "kinnar" as neither men nor women.
ridículo e estúpido...
ResponderExcluirque coisa mais absurda.
só podia ser num país nojento e lamentável como a índia (com minúsculas mesmo).
conseguem ser mais idiotas ainda que nós brasileiros.
Para os que ficam todas as noites vendo novelinhas na Globo que NUNCA contam a dura e perfida realidade nas cidades da India, lembro que devido a miseria na India (ate Bollywood esta entrano numa fria!!!) pais castram filhos para ter dinheiro para comer ou vendem as filhas para gangues de escravas brancas...que religião é essa onde os pais ficam dormindo e bebeno em casa enquanto os filhos sofrem horrores???
ResponderExcluirE quando uma mulher casa com dote pequeno sera para sempre escrava da sogra que a maltrata todos os dias trabalhando de sol a sol para os demais parentes...
Idiotas são os brasileiros que ainda gastam dinheiro para ver gente queimada nas piras de Varanasi, banhando-se nas aguas podres do rio Ganges ou turismo em cidades onde mais de 1 bilhão ainda faz cocô pelas ruas pois não ha banheiros nas casas ou lojas, muito menos tratamento de esgotos sanitarios...
Pois é, você do comentário anônimo. A ralidde da Índia vai muito além das bobagens globais de Toni Ramos e daquele outro senhor, cujo nome não me recordo poque não vejo TV.
ResponderExcluirMulheres, dotes, possessão que espécie somos nós? Ablação sexual de meninas, na África e alhures, a Sharia, a subserviência. Haverá outra espécie que trata como diferentes as suas fêmeas?
Como os homens e as próprias mulheres são covardes com a questão de gênero. Como submetem e são submetidas. E depois,eles dizem amar suas filhas e mulheres...