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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ouro de tolo

Ah, eu é que não me sento no trono de um apartamento, com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar; porque, longe das cercas embandeiradas que separam quintais, no cume calmo do meu olho que vê, assenta a sombra sonora dum disco voador.
(Raul Seixas, na canção Ouro de Tolo, 1973)

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