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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ten miles a day / 16 km por dia

A woman carries wood and her 18-month-old daughter on the road linking Rupango to Sake in eastern Congo.
The woman, named Furah, walks nearly 10 miles every day, crossing from a rebel-controlled area to the government-held town of Sake to sell wood.
Why do so many people have to life such a hard life? I know this questions is almost unanswearable, but it's necessary to think about it.
Um mulher carrega madeira e sua filha de 18 meses pela estrada que liga Rupango a Sake, no leste do Congo.
Furah é seu nome; ela caminha cerca de 16 quilômetros todos os dias, cruzando de uma área controlada por rebeldes até a cidade de Sake, que o governo controla, para vender sua madeira.
Por que é que tantas pessoas têm de viver uma vida tão incrivelmente dura? Eu sei que essa pergunta é quase irrespondível, mas é preciso pensar a respeito.

2 comentários:

  1. Acho que sua pergunta, sobre a justiça das coisas, passa pelo valor da vida.

    Parece-me que a explosão populacional, fazendo-se uma análise rápida e descompromissada com as provas, mostra uma função inversamente proporcional entre a quantidade de pessoas e o valor das pessoas.

    Nós, humanos - não posso me esconder disto, embora consciente da solução - não prestamos atenção o suficiente no nosso mundo para ver que viveríamos todos muito melhor se houvesse o aproveitamento da genialidade que todo indivíduo tem em algum terreno de sua habilidades potenciais.

    Se nos víssemos como sócios e não como poucos reis dominando lixeiras e cheios de empáfia sob a embriaguez do poder, tal foto seria uma grande exceção.

    Bela foto, artisticamente falando. Excelente oportunidade para refletirmos.

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  2. Mauro,


    Muito lúcido o seu comentário. É isso, se houvesse mais solidariedade, menos disputa e mais cooperação.

    Todos têm como contribuir para o mundo, mas a muito é negada uma chance.

    Esta mulher, que possibilidade de mudar de vida tem? Usa quase todo o seu tempo lutando para sobreviver. E quando irá "viver"?

    Obrigado, abraços.

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