Os índios Quéchua, do Equador, estão produzindo chocolate com o cacau que plantam., na região do vale Napo .
Na floresta amazônica do Equador vivem alguns dos mais inusuais empreendedores do ramo de chocolates.
Um grupo de índios quéchua, com a ajuda de voluntários, criou marca própria de chocolate, chamada Kallari (pronuncia-se kai-iah-ri), que significa, em quéchua, "começar" e "tempos remotos".
Para tornarem-se fabricantes de chocolates, os quéchuas tiveram de optar por serem mais do que só agricultores, e foram em busca de conhecimentos e suporte técnico.
Não tinham nada disso, muito menos capital, nem quem acreditasse na iniciativa. A fabricação de chocolate sempre foi menos comum nos países produtores de cacau do que na Europa, que não tem clima para o seu cultivo.
Com a ajuda de um voluntário que trabalha no estudo da biodiversidade do Equador, os quéchuas aprenderam a vender diretamente ao mercadoe a aprimorar a cultura do cacau.
À medida que se tornaram mais autoconfiantes, resolveram tratar diretamente com as grandes associações de fabricantes de chocolate, e atraíram a atenção de Robert Steinberg, fundador da Scharffen Berger Chocolates, em Berkeley, Califórnia, que disse ser necessária a fermentação dos frutos, o que aprimora o aroma e reduz a adstringência.
Outra iniciativa similar ocorre na África, onde agricultores de Gana associaram-se numa cooperatica de 45 mil pessoas e fabricam chocolates, vendidos na Inglaterra e Estados Unidos. Uma bela maneira de eliminar intermediários e melhorar os ganhos de quem realmente trabalha, sem "socialismo". O texto sobre Gana está mais abaixo, neste blog; é o conceito de "Fairtrade" (négocio justo).
In Ecuador, the Quechua indians make chocolate from cacao they grow in the Napo Valley.
In Ecuador's Amazonian rain forest live some of the world's most unusual chocolate entrepreneurs. A group of Quechua people, with the help of volunteers, have created their own chocolate, known as Kallari bars (pronounced kai-YAH-ri), which in Quechua means both "to begin" and "the early times."To become chocolate makers the Quechua first had to decide to be more than just farmers. But they didn't have the knowledge or experience.
"We wanted change," said Carlos Pozo, Kallari's marketing director, "but we didn't have the capital or anyone who would trust us."Chocolate making has always been less common in cacao producing countries than it has been in Europe, where the technology to create chocolate bars was developed and where such a luxury could be more easily afforded.
With the help of a volunteer working with a foundation promoting biodiversity in Ecuador, the Quechua learned how to sell directly at markets and how to grow better, more desirable cacao.
As their confidence grew, they decided to sell their cacao directly to big league chocolate makers. They attracted the interest of Robert Steinberg, a founder of Scharffen Berger chocolate in Berkeley, California.
But Dr. Steinberg said that before he could use the beans they needed to be properly fermented, a process that brings out fruit and floral flavors and reduces astringency. Another similar initiative occurs in Ghana, África, where local farmers formed a 45,000-member cooperative, harvesting, making and selling chocolate in the UK and US, without intermediaries, where profits are more fairly distributed among those whore really do the hard job, under the "Fairtrade" concept, without "socialism".
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