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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Obama, o e-presidente / Obama, 1st e-president

Barack Obama soube como ninguém usar a internet para se comunicar com os eleitores e arrecadar fundos. Com milhões de endereços eletrônicos, ele poderá ser o primeiro presidente americano realmente "conectado" (wired). Os auxiliares e aliados de Obama preparam uma expansão da operação de comunicações da Casa Branca, de modo que possam alcançar diretamente os apoiadores que conquistaram ao longo de mais de 21 meses de campanhas, sem ter de recorrer à grande mídia convencional.
Da mesma que John F. Kennedy soube usar a televisão como um meio de levar sua mensagem ao público, Obama tem condições de transformar novamente a arte da comunicação política.
O núcleo desta iniciativa é a base de dados com e-mails de mais de 10 milhões de entusiastas e apoiadores. A lista é considerada tão valiosa que a campanha de Obama chegou a oferecê-la como garantia de empréstimo, durante uma fase de dinheiro curto, embora não tenha chegado a contrair nenhum empréstimo.
Pelo menos 3,1 milhões de pessoas daquela lista contribuíram com dinheiro para a campanha de Obama, e outros milhões de pessoas ajudaram de várias maneiras, inclusive tomando conta dos filhos de eleitores para que pudessem ir votar, ou servindo café nos locais de votação. Um tipo de engajamento difícil de imaginar no Brasil.
Obama disse que sua eleição é o começo, e não o ápice de um novo movimento político.

Nesta linha, o site do presidente-eleito http://www.change.gov.transition/ tem um blog e um formulário de sugestões, na linha de interação direta e instantânea que a administração Obama irá incentivar, talvez visando a transformar o seu acompanhamento no maior grupo de interesses de Washington. Não de interesses particulares, mas de maiorias, um "lobby do bem".

Após a posse de Obama, estes apoiadores poderão ser acionados para pressionar congressistas reticentes a apoioar mudanças nas leis, ou para oferecer subsídios a iniciativas e para levar a comunidades causas defendidas pela administração Obama.

É uma mudança gigantesca. E, um avez que se tem pessoas conectadas a uma rede, não se pode simplesmente sair dessa conexão. Durante a campanha, a lista de Obama angariou não só nomes e informações sobre contatos, mas detalhes sobre assuntos importantes para esses apoiadores. Em tempos passados, essas listas ream consideradas ferramentas importantes para campanhas, mas não para governar.

Peter Greenberger, gerente de propaganda política do Google, disse que estas informações poderiam ser úteis para Obama conseguir apoio público para suas propostas.

Obama poderia usar anúncios de Internet para pedir assinaturas de apoio a projetos, com exposição em vídeo, inclusive.
Armed with millions of e-mail addresses and a political operation that harnessed the Internet like no campaign before it, Barack Obama will enter the White House with the opportunity to create the first truly "wired" presidency.
Obama aides and allies are preparing a major expansion of the White House communications operation, enabling them to reach out directly to the supporters they have collected over 21 months without having to go through the mainstream media.
Just as John F. Kennedy mastered television as a medium for taking his message to the public, Obama is poised to transform the art of political communication once again.
The nucleus of that effort is an e-mail database of more than 10 million supporters. The list is considered so valuable that the Obama camp briefly offered it as collateral during a cash-flow crunch late in the campaign, though it wound up never needing the loan, senior aides said.
At least 3.1 million people on the list donated money to Obama. Millions more made up the volunteer corps that organized his enormous rallies, registered millions of voters and held countless gatherings to plug the senator to friends and neighbors. On Election Day, they served as the backbone of Obama's get-out-the-vote operation, reaching voters by phone and at the front door, serving coffee at polling stations and babysitting so parents could stand in line at voting precincts.
Obama conveyed a similar message to his staff in a campaignwide conference call Wednesday, signaling that his election was the beginning, and not the culmination, of a political movement.
Accordingly, the president-elect's www.change.gov transition Web site features a blog and a suggestion form, signaling the kinds of direct and instantaneous interaction that the Obama administration will encourage, perhaps with an eye toward turning its following into the biggest special-interest group in Washington.
Once Obama is sworn in, those backers may be summoned to push reluctant members of Congress to support legislation, to offer feedback on initiatives and to enlist in administration-supported causes in local communities.
It's a sea change. Once you have people connected through a network, you can't disconnect.
Over the course of the campaign, Obama's e-mail list gathered not only names and contact information, but also details about issues important to those supporters. In past years, such lists were considered useful tools for political campaigns but not particularly helpful for governing. But Peter Greenberger, manager of political advertising for Google, said such information could be a boon for Obama in building public support for policy proposals.
The White House could "geo-target" ads so they appear online in congressional districts where members remain undecided. Obama could use Internet ads to solicit signatures for petitions, or he could place display and video ads contextually.

Um comentário:

  1. sei la acho que isso dele achar como ninguem comunicar na inter... e muito facil e so usar o orkut,face,msn twiter ai tem um monte de site isso ai ate a minha avozinha sabe usar pow

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