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quinta-feira, 10 de abril de 2008

"Rebite"

Os caminhoneiros brasileiros chamam de "rebite" os comprimidos que usam para ficar acordados por mais tempo, em geral anfetaminas.
Uma pesquisa da revista Nature revela que um em cada cinco leitores usaram drogas sem receita médica para melhorar a concentração, a memória ou a capacidade de resolver problemas.
A pesquisa também revelou haver ansiedade em relação ao uso destas drogas por crianças, mas um terço dos que responderam disseram que se sentiriam pressionados a dá-las às crianças, se outros alunos estivessem obtendo vantagem ao usá-las.
A pesquisa foi feita em razão de um artigo publicado em dezembro de 2007 por dois pesquisadores do departamento de psiquiatria da Universidade de Cambridge's relatório sucintos sobre o uso disseminado de drogas psicoestimulantes pela maioria dos acadêmicos.
Sharon Morein-Zamir, um dos autores do artigo, disse acreditar que o uso de estimulantes sem prescrição não estava restrito ao mundo acadêmico. Um recente relatório governamental vaticinou que o uso dessas drogas se tornaria tão comum quanto tomar café.
A pesquisa da Nature fez perguntas a respeito da Ritalina, usada para tratar o DDA, Distúrbio de Déficit de Hiperatividade, do Provigil, usado no tratamento da narcolepsia, e betabloqueadores, empregados no tratamento da hipertensão arterial.
Dos 1.427 entrevistados de todo o mundo, a maioria dos EUA, um quinto havia usado as drogas sem receita médica. Destes, 62% tomaram Ritalina, 44% Provigil e 15% betabloqueadores como Propranolol.
Mas houve também preocupação a respeito do uso destes medicamentos por parte de 86% dos entrevistados, que disseram que deveria haver regulamentação para prevenir seu uso por crianças saudáveis com menos de 16 anos.
Quando perguntados sobre o que fariam se outras crianças na classe de seus filhos usassem estes medicamentos para obter notas melhores, 34% disseram que se sentiriam pressionados a dá-las a seus filhos.

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