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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Pizzaria Planalto

Mais uma CPI, agora no Senado, sobre os cartões corporativos.
Cada senador custa milhões para os contribuintes, computados mordomias, moradia, verbas indenizatórias e toda a estrutura do Senado.

A hora de trabalho dessa gente é muito mais cara do que a da maioria dos executivos que produzem, produzem, produzem muito.

Sabendo de antemão que a CPI não dará em nada, não sairia mais barato se exigíssemos que parassem com a hipocrisia e fossem trabalhar de verdade, votar algumas matérias de interesse da sociedade?

3 comentários:

  1. LL, veja que especial...
    Nem o Tio Sam escapa _veja no

    Preciosidade copiada d'O Filtro, de Thomas Traumann, de Época. => 1. Gastos públicos – É um escândalo! Servidores públicos federais usaram cartões do governo para comprar lingerie, iPods, serviços de namoro on-line e (absurdos dos absurdos!) um jantar de mais de R$ 20 mil. Uma auditoria pública descobriu que a farra com dinheiro do contribuinte não tem limites. O Exército, por exemplo, não apresentou comprovantes da compra de uma dúzia de servidores para sua rede de computadores, cada um estimado em mais de R$ 150 mil. Quase 300 mil servidores públicos usam cartões corporativos, mas poucos foram tão ousados quanto um funcionário dos Correios que, em 2006, gastou mais de R$ 2.500 em um serviço de namoro on-line. Também nos Correios, a auditoria encontrou o símbolo desse novo escândalo: um jantar para 81 pessoas em que foram pagos, com dinheiro público, mais de 40 garrafas de vinho, conhaque Courvoisier, vodca Belvedere e uísque Johnny Walker Gold.
    Ah, só uma coisa: tudo isso foi nos Estados Unidos. A reportagem está na edição de hoje do The Washington Post.

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  2. Edu,

    É verdade, acho que a tendência a jogar a conta nas costas dos outros é uma caracterísca humana muito comum.

    Talvez seja aquele raciocínio: É "publico", então tudo bem, não tem dono.

    O sistema em si é prático, mas como é que se controla isso? Bem, que tal as autoridades pergutarem aos esmpresários?

    Como é que se controla os cartões corporativos privados?

    Não sei exatamente, mas é preciso ter critério para quem deve receber um, depois, estabelecer um limite baixo, e tornar públicas as contas.

    Que namoro on line caro esse, hein? Ao vivo sai mais barato, não acha?

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  3. LL, o cara deve ser o Mr.Preliminares. Sim, porque depois de 2.500 de papo, o negócio deve ter terminado na cama. É só examinar a fatura do cartão. Aliás, LL, esta também é a resposta para se controlar o cartão. Caramba! Não é o que fazemos com os nossos cartões pessoais? Não tem "zero" de mistério. Trabalhei 20 anos para terceiros e viajei muito, sempre presatando contas, com notas e recibos. Por falta ou esquecimento destas, "marchei" algumas vezes, i.é, paguei mas não fui reembolsado. Assim é o mundo real. Ou não? (ou fui meio "trouxa", por ter sido honesto?)
    LL, se estou bem hoje, é justo por não ter lembrança de comportamentos escusos. Esta turma, que usa o dinheiro público em proveito próprio nem isto - consciência - tem, é ausência total de escrúpulos.
    No final, como são, de alguma forma, nossos "delegados", a culpa é também nossa, que não queremos nos envolver com a fiscalização e a "limpeza" que a administração pública sempre irá requerer.
    É também uma questão de cidadania, uma prática rara em nosso Brasil. Assim, estamos expostos desde ao mosquito da dengue até a falta de recursos financeiros, mesmo com altos impostos recolhidos, a mais elevada carga tributária.
    Edu
    Ps: como não tenho + tempo, o dia hoje vai começar cêdo e terminar tarde, vou transmutar o meu comentário acima, num post do meu blog. Depois veja como ficou. Abraço.

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