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Imagens espetaculares como esta do coração da nebulosa de Roseta, um berçário estelar de nossa galáxia, foram liberadas em 10/12/07.
As fotos foram feitas por uma rede de cooperação de 50 astrônomos do Reino Unido, EUA, Austrália e outros parceiros da União Européia, que fizeram a primeira pesquisa óptica digital abrangente da Via Láctea.
A imagem colorida de autoria de Nick Wright, mostra uma grande nuvem de hidrogênio situada na constelação de Monoceros, do céu de inverno a cerca de 5.000 anos-luz da Terra, medindo 130 anos-luz de diâmetro. O vermelho intenso revela a presença de hidrogênio, o elemento mais abundante no universo, em uma região onde estrelas estão nascendo.
O pesquisa digital completa de nossa Via Láctea, feita com o Telescópio Isaac Newton, em La Palma, está descrita em um artigo submetido à publicação Monthly Notices, da Real Sociedade Astronômica, e inclui algo como 200 milhões de estrelas, mostrando como as mais incomuns variedades nascem, crescem e morrem.
Estes dados estão disponíveis para o público através do Observatório Virtual AstroGrid (http://www.astrogrid.org/) - um programa no estado-da-arte que torna disponíveis todas as imagens astronômicas do mundo através de um computador pessoal.
As observações mostram a distribuição de hidrogênio incandescente no Plano Norte da Via Láctea (a seção preenchida com estrelas) e pela primeira vez permite o estudo detalhado de grande número de estrelas morrendo como anãs brancas, nebulosas planetárias e supernovas.
Em combinação com pesquisas em espectro próximo ao infravermelho, astrônomos poderão construir um mapa tridimensional completo de nossa galáxia, incluindo, pela primeira vez, a cartografia acurada da poeira interestelar.
A luz progressivamente avermelhada e empalidecendo causada por esta poeira tem confundido os estudiosos por mais de um século. A pesquisa proporciona um visão sem precedentes da galáxia. Nunca houve algo desta profundidade, e isto traz novas oportunidades de estudo do conteúdo estelar de nossa galáxia.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Mapas celestes
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Imagens espetaculares como esta do coração da nebulosa de Roseta, um berçário estelar de nossa galáxia, foram liberadas em 10/12/07.
As fotos foram feitas por uma rede de cooperação de 50 astrônomos do Reino Unido, EUA, Austrália e outros parceiros da União Européia, que fizeram a primeira pesquisa óptica digital abrangente da Via Láctea.
A imagem colorida de autoria de Nick Wright, mostra uma grande nuvem de hidrogênio situada na constelação de Monoceros, do céu de inverno a cerca de 5.000 anos-luz da Terra, medindo 130 anos-luz de diâmetro. O vermelho intenso revela a presença de hidrogênio, o elemento mais abundante no universo, em uma região onde estrelas estão nascendo.
O pesquisa digital completa de nossa Via Láctea, feita com o Telescópio Isaac Newton, em La Palma, está descrita em um artigo submetido à publicação Monthly Notices, da Real Sociedade Astronômica, e inclui algo como 200 milhões de estrelas, mostrando como as mais incomuns variedades nascem, crescem e morrem.
Estes dados estão disponíveis para o público através do Observatório Virtual AstroGrid (http://www.astrogrid.org/) - um programa no estado-da-arte que torna disponíveis todas as imagens astronômicas do mundo através de um computador pessoal.
As observações mostram a distribuição de hidrogênio incandescente no Plano Norte da Via Láctea (a seção preenchida com estrelas) e pela primeira vez permite o estudo detalhado de grande número de estrelas morrendo como anãs brancas, nebulosas planetárias e supernovas.
Em combinação com pesquisas em espectro próximo ao infravermelho, astrônomos poderão construir um mapa tridimensional completo de nossa galáxia, incluindo, pela primeira vez, a cartografia acurada da poeira interestelar.
A luz progressivamente avermelhada e empalidecendo causada por esta poeira tem confundido os estudiosos por mais de um século. A pesquisa proporciona um visão sem precedentes da galáxia. Nunca houve algo desta profundidade, e isto traz novas oportunidades de estudo do conteúdo estelar de nossa galáxia.
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