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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

PF deflagra Operação Monte Líbano

A Polícia Federal informa:
A Polícia Federal capixaba desencadeou na manhã de hoje, 10/12/07, a operação denominada “Monte Líbano”, que contou com a participação de 125 Policiais Federais lotados no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, e desestruturou uma organização criminosa que atuava no setor de exploração mineral no Espírito Santo, sonegando contribuições previdenciárias e fiscais, além de corromper funcionários públicos. Os trabalhos foram realizados em conjunto com o Ministério Público Federal.
As investigações tiveram origem na Delegacia da PF em Cachoeiro de Itapemirim (ES), em fevereiro deste ano, e identificaram esquemas de sonegação fiscal, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, crimes contra o meio ambiente, dentre outros, com participação de empresários, funcionários de empresas de exploração mineral e servidores públicos responsáveis pela fiscalização das atividades de mineração. A organização criminosa contava com o apoio de um grupo de servidores públicos, que, em troca de propinas, elaborava pareceres com a finalidade de favorecer os interesses da quadrilha. As fraudes fiscais eram realizadas através de emissão de notas “frias”, utilização de uma mesma nota para vários blocos de granito ou mármore e ocultação do faturamento real das empresas através da prática de “caixa dois”. Foram cumpridos 13 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Todos os presos foram conduzidos à sede da PF em Vila Velha (ES), encontrando-se custodiados à disposição da Justiça. IMPRENSA: Coletiva às 15:00h de hoje (10/12/07), na Sede da PF, em São Torquato,, Vila Velha (ES).

4 comentários:

  1. quais as empresas?
    Alguma empresa fechou?
    SDS

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  2. Perdão, faltou atualizar o post.

    A PF tem sido extremamente reservada no que diz respeito aos nomes de presos e demais envolvidos, fiscais do DNPM foram presos, entre as quais Roland Feiertag, apontado como chefe do grupo e único a ter o nome divulgado.

    Por um lado, essa atitude mais reservada da PF dá maior credibilidade às operações. Sou a favor deste sigilo, pois evitam-se injustiças.

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  3. olá bom dia.por um lado o sigilo preserva os envolvidos da injustiça,por outro lado,agente ver em nossa cidade pessoas "muntadas" em suas faraônicas camionetes,e ostentando muita riqueza à custa do dinheiro público,é brincadeira de mal gosto.Meu nome é Carlos,moro em Cachoeiro de Itapemirim

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  4. Carlos,

    É verdade, isso é revoltante, mas tenha certeza de que, embora os nomes não sejam revelados (foi informado o nome de Roland Freitag, a PF não está de brincadeira, eles foram presos, serão evidentemente soltos, mas o processo continua. Eu acredito que mais importante do que a prisão é o seqüestro dos bens dessa gente.

    Mas claro que a prisão tem que ser feita. O problema é a Constituição, que permite ao réu responder em liberdade até o Supremo decidir. Não é culpa dos juízes nem dos policiais, mas da lei, que o Congresso não modifica porque a maioria lá é bandido e se beneficia disso.

    Um abraço e obrigado pelo comentario.

    LL

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