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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Operação Al Capone

Hoje, a Polícia federal está com a corda toda: duas operações, uma contra o contrabando de bebidas (Al Capone, alusão ao gângster americano que vendia bebidas durante a Lei Seca nos EUA) e outra -excelente - contra a pedofilia na Internet.
A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, executa nesta quarta-feira, 19, a Operação “Al Capone” nos estados do Ceará, Pará e São Paulo. A ação visa desarticular uma organização criminosa especializada na liberação de produtos importados, principalmente de uísque e outras bebidas alcoólicas, sem o devido recolhimento de impostos.
Brinquedos, artigos de perfumaria, vestuário e produtos eletrônicos também eram contrabandeados pelo grupo.
Foram expedidos cerca de 20 mandados de prisão temporária e 39 mandados de busca e apreensão pela 11ª Vara da Justiça Federal do Ceará. A operação tem a colaboração de 56 auditores fiscais da Receita Federal e é executada por 200 policiais federais. Durante a investigação, iniciada em dezembro de 2004 e realizada por policiais da Superintendência da PF no Ceará, foram identificadas as rotas utilizadas pela quadrilha para a importação ilegal, que tinham origem nos Estados Unidos e Suriname. Os produtos contrabandeados eram distribuídos no Pará, Ceará e São Paulo, transportados através de portos, aeroportos e vias terrestres.
Para facilitar a circulação das bebidas, produto carro-chefe da organização criminosa, selos fiscais eram falsificados em São Paulo e distribuídos para os demais Estados. Além de importadores, distribuidores e comerciantes, a quadrilha era composta de dois servidores da Receita Federal no Estado do Pará.
Os acusados serão indiciados pelos crimes de contrabando, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal e formação de quadrilha.
O próximo passo da investigação, depois de interrogados os presos e analisada toda a documentação e produtos apreendidos, será a implicação dos receptadores que se beneficiaram do esquema fraudulento, que teria gerado, desde 2004, prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos.
Maiores informações serão prestadas em entrevista coletiva, às 16 horas (horário local), na Superintendência Regional da Polícia Federal em Fortaleza/CE, situada na Rua Dr. Laudelino Coelho, 55, Bairro de Fátima.
É isso aí, combater os receptadores (compradores) é fundamental

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