Apesar de os astrônomos já terem identificado 250 planetas que orbitam outras estrelas, até agora nenhum destes cientistas conseguiu uma imagem de nenhum deles. Isso acontece principalmente porque o brilho das estrelas é milhares de vezes maior do que os próprios planetas, portanto, tentar ver um planeta próximo de uma estrela é como procurar enxergar um fósforo aceso perto de um holofote a milhares de quilômetros de distância. É um grande problema, mas o cientista Ben Oppenheimer, do Museu Americano de História Natural, em New York, esperam resolvê-lo com um novo instrumento chamado o Projeto Lyot.
“Acredito que estamos prestes a conseguir uma foto de um exoplaneta, talvez dentro de um ou dois anos”, disse Ben.
O âmago do projeto é um coronógrafo (de corona, ou coroa solar) avançado, um tipo de instrumento que consegue obter melhores informações sobre exoplanetas ao bloquear a luz das estrelas orbitadas por eles, algo parecido com a ação de um pára-sol em um dia ensolarado, ou como provocar um eclipse artificial. A esperança é que o instrumento finalmente consiga bloquear a luz das estrelas o suficiente para que os astrônomos consigam tirar fotos dos exoplanetas, e talvez descobrir um mundo parecido com a Terra. Simples, não? É por isso que nunca se fez uma foto de planetas extrasolares.
Fazendo truques com a luz
O coronógrafo é uma peça quadrada de quatro pés, com uma prancha cheia de espelhos que instrumentos que captam luz. A luz das estrelas capturada por um telescópio é desviada pelos espelhos para o coronógrafo, que focaliza a imagem, em seguida, envia a luz para o que é denominado um “spot de ocultamento”, ou uma mancha negra (lembre-se que a cor preta absorve luz).
Esta mancha negra bloqueia a luz da porção central da imagem da estrela, de maneira assemelhada ao efeito de manter seu dedo apontado para o sol poente.
Outro estágio do bloqueio de luz, chamado a parada Lyot, remove a maior parte dos anéis de luz remanescentes vindos da estrela. O resultado é uma imagem que contém apenas 1,5 % da luz estelar, tornando bem mais fácil ver os esmaecidos planetas que a orbitam.
Inicialmente, o Lyot estava instalado no telescópio da Força Aérea de Maui, Havaí, conhecidos como US Air Force AEOS (Advanced Electro Optical System). O equipamento foi adequado para testar o Lyot e a equipe está começando a publicar as descobertas daquele período.
Agora, o coronógrafo está de volta ao Oppenheimer’s New York Lab, onde está sendo readequado para instalação no Observatório de Monte Palomar em San Diego, California.
Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2007
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