Com os preços do petróleo a cem dólares, vale tudo para tentar obter energia de fontes alternativas.
Sejam os gigantescos depósitos de areia betuminosa do Canadá ou a pesquisa por outras matrizes energéticas de origem biológica, os pesquisadores não param.
Entre estas fontes estão as algas, que poderão tornar-se uma fonte viável de biocombustíveis. Algumas algas têm 50% de óleo em sua composição, que pode ser transformado em biodiesel ou até um combustível equivalente ao querosene de aviação, para uso em jatos. A questão crucial é baixar o custo de produção, hoje estimado em mais de US$20,00 por galão (3,6 litros), valor que precisa ser dividido por dez para se equiparar ao preço dos combustíveis atualmente disponíveis.
Os cientistas estão tentando descobrir como cultivar quantidades suficientes dos tipo certos de alga e melhorar o processo de extração do óleo. O próprio goveno americano, através do pentágono, está investindo nas pesquisas, além de grandes empresas do setor petrolífero.
O governo dos EUA havia suspendido as pesquisas há uma década, mas a tecnologia está mais avançada, os preços do petróleo subiram consideravelmente e foi possível retomar os trabalhos, de modo que o Departamento de Energia anunciou uma parceria com a Chevon, a segunda maior empresa petrolífera americana.
Na Nova Zelândia um Range Rover foi testado com uma mistura de biodiesel de algas, mas lá os especialistas dizem que o produto não será viável em curto prazo.
O processo de conversão de algas em biodiesel é o mesmo empregado na transformação de outros óleos neste combustível. Mas o custo de produção de óleo de algas precisa baixar porque as vantagens desta fonte incluem o fato de as algas crescerem muito mais rápido e ocuparem menos espaço do que outras culturas. Por exemplo, um acre de milho pode produzir em torno de 20 galões de óleo por ano, enquanto a mesma área de algas rende 15.000 (isso mesmo) galões anuais.
Além de tudo, uma fazenda de algas pode se localizar em qualquer lugar, e não ocupa terras que podem ser usadas para agricultura, as algas não necessitam de água doce, não usam adubos químicos e podem ser alimentadas por esgotos e resíduos de usinas de energia.
Entre as companhias que estão operando em conjunto com o braço de pesquisas do Pentágono, O Defense Advanced Research Projects Agency, estão a General Electric, além da Universidade de Dakota do Norte.
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