Não é só no campo da economia e do comércio que a China está invadindo o mundo. Os militares chineses, noticia-se hoje, tomaram de assalto a rede de computadores do Pentágono (EUA) durante mais de uma semana, em um ciberataque jamais visto. O governo chinês, evidentemente, negou a acusação. Mas os EUA acusam o Exército de Libertação do Povo de estar implicado no ataque, que ocorreu em junho deste ano, e só agora veio a ser divulgado, em virtude das investigações que estavam sendo feitas. A China nega veementemente, e fala em "mentalidade de Guerra Fria". O fato é que hackers chineses andaram fuçando também os computadores do governo alemão. Neste caso, fala-se em hackers comuns, embora possam estar a soldo do governo de Pequim, e a chanceler alemã Angela Merkel protestou com indignação. Mesmo na invasão da Alemanha, o rastreamento dos invasores levou a endereços nas cidades de Guanzhou e Lanzhou, onde há centros de operação do Exécito chinês. Há relatos também de tentativas contra o governo britânico. Afinal, o que pretende a China com essa bisbilhotice internacional? Sim, porque não é só isso, eles já demonstraram capacidade de interromper os sistemas do governo americano. Que vulnerabilidade para um país com tanta preocupação em garantir sua defesa...
Mas a questão não pára por aqui, há mais: O Taleban (Afeganistão) estaria recebendo armas altamente sofisticadas de procedência chinesa. Mísseis terra-ar, metralhadoras antiaéreas, RPGs (granadas propelidas por foguetes), artefatos para confecção de bombas. Os guerrilheiros talebans removem os números de série dos artefatos, num claro indício de proteção da identidade dos fornecedores, mas não conseguem impedir a identificação dos modelos e da origem. Os oficiais da inteligência afegã acreditam que sejam provenientes do Irã. Então, a conclusão é que a China vende oficialmente as armas ao Irã, que as contrabandeia para insurgentes no Afeganistão e no Iraque.
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