O jogo do deputado cassado e agora réu no Supremo (STF) de se fazer de vítima é um procedimento infantil, próprio de egos agigantados, uma obsessão que beira a paranóia, talvez. Na verdade, um discurso vazio, de quem não tem argumentos intelectualmente honestos. Dirceu foi o homem mais poderoso do governo Lula e, na verdade, àquela época, quando Lula era muito mais ausente, ele era o governante de fato. Apontado pelo procurador-geral de República como "chefe do esquema criminoso" - e o brilhante relator ministro Joaquim Barbosa acatou as denúncias - , Dirceu inventa argumentos esquálidos e tenta angariar apoios se fazendo de vítima. No exterior, foi manchete como o braço-direito de Lula, e disse, certa vez, que não fazia nada sem o conhecimento do presidente. Dirceu sempre foi um político menor, no sentido de irrelevância, e quando ascendeu à posição de poderosíssimo ministro-chefe da Casa Civil, concentrando uma quantidade inacreditável de poder, perdeu a chance de prestar bons serviços à Nação. A Justiça dirá se é culpado ou inocente. Irrelevante, ele sempre foi, até mesmo como "guerrilheiro".
Por: Luiz Leitão
Taí...
ResponderExcluirA maioria dos ocupantes do nosso Planalto, estão cobertos com pele de ovelhas...
Legal o artigo!
Sauções
Antonio Leitão