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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O promotor e o foro privilegiado

O caso do promotor que deu 12 tiros em dois rapazes no litoral de São Paulo, em dezembro de 2004 é de estarrecer não só pela covardia e barbárie, mas pelo fato de o autor ganhar foro privilegiado, escapando do Juri popular. Um dos moços morreu, o outro foi gravemente ferido, mas foi operado e se recuperou. Nenhum deles, segundo o que sobreviveu, provou o assassino; eles teriam tentado apartar uma discussão, só isso. O promotor tenta fazer valer a tese de legítima defesa, mas com 12 tiros isso não colaria em outro país, ou no Juri. Mas no Tribunal de Justiça de São Paulo, a chance é grande. Pergunta: e se não fosse promotor? Bem, aí não teria essa de escapar do Juri. O nome disso é desigualdade, arcaicismo, Brasil colonial.

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