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domingo, 19 de abril de 2015

É possível haver civilizações avançadas em 50 galáxias | Advanced alien civilizations possible in 50 galaxies


É possível haver formas de vida alienígenas avançadas em 50 galáxias, disseram astrônomos, após descobrirem que elas estão emitindo niveis de radiação incomumente altos. Advanced alien life is possible in 50 galaxies, astronomers have said, after finding they are emitting unusually high levels of radiation.
Uma equipe de cientistas da Universidade Penn State, nos EUA, vem estudando observações feitas através do observatório orbital WISE da NASA, à procura de traços da enorme energia produzida por tecnologias de sofisticadas raças extraterrestres.
Assim como a Terra envia luz e calor ao espaço, pesquisadores dizem que algo similar deve ser emitido por outras civilizações avançadas.
E, após vasculhar 100.000 galáxias, eles encontraram 50 que são promissoras.
"Nós encontramos cerca de 50 galáxias que apresentam níveis incomumente altos de radiação infravermelha intermediária,”disse Roger Griffith, pesquisador da Penn State e principal autor do artigo.
“Nossos estudos de acompanhamento daquelas galáxias podem revelar se a origem de sua radiação resulta de processos astronômicos naturais, ou se poderia indicar a presença de uma civilização altamente avançada."

O físico teórico Freeman Dyson propôs, no anos 1960, que civilizações alienígenas avançadas para além da Terra poderiam ser detectadas pelas provas reveladoras de suas emissões em infravermelho intermediário.
Foi somente após o surgimento de telescópios baseados no espaço, como o satélite WISE, que tornou-se possível realizar medições sensíveis dessa  radiação emitida por objetos no espaço.
"A ideia que norteia nossa pesquisa é a de que,  se uma galáxia inteira tivesse sido colonizada  por uma avançada  civilização exploradora do espaço, ae energia produzida pelas suas tecnologias seria detectável em comprimentos de onda infravermelho intermediário — exatamente a radiação para a qual o satélite WISE foi projetado para detectar para outros fins astronômicos," disse o Dr Jason Wright, professor assistente de astronomia e astrofísica do Centro de Exoplanetas e Mundos Habitáveis, da Universidade Penn State, que concebeu e iniciou a pesquisa.
"Se uma civilização avançada que viaja pelo espaço usa as grandes quantidades de energia das estrelas de sua galáxia para alimentar computadores, voos espaciais, comunicações, ou algo que nem podemos imaginar ainda, a termodinãmica fundamental nos diz que essa energia tem de ser irradiada na forma de calor em comprimentos de infravermelho intermediário.
"Essa mesma física básica faz com que seu computador irradie calor quando está ligado.
"Ao olharmos mais atentamente a luz vinda dessas galáxias," disse Wright, "devemos poder direcionar nossa sensibilidade em relação à tecnologia alienígena para níveis muito mais baixos, e poder distinguir melhor o calor resultante de fontes astronômicas naturais do calor produzido por tecnologias avançadas. Esse estudo piloto é apenas o começo."

Imagem em cores artificiais de emissões em infravermelho intermediário da Grande Galáxia em Andromeda, em observação feita com o telescópio espacial  WISE da Nasa. A cor laranja representa a emissão do calor de estrelas em formação nos braços espirais da galáxia
A equipe também descobriu novos fenômenos em nossa galáxia, a Via Láctea.
Entre as descobertas estão uma brilhante nebulosa ao redor da estrela próxima 48 Librae e um aglomerado de objetos facilmente detectados pelo WISE em um trecho de céu que parece totalmente negro quando visto com telescópios que só detectam luz visível.
"Esse aglomerado é, provavelmente, um grupo de estrelas muito jovens fromando-se no interior de uma nuvem molecular anteriormente desconhecida, e a nebulosa 48 Librae aparentemente se deve a uma enorme nuvem de poeira ao redor da estrela, porém ambos devem ser objeto de muitos e mais cuidadosos estudos," disse Matthew Povich, professor assistente da Cal Poly Pomona.
O primeiro artigo da equipe de pesquisas sobre sua Pesquisa Observação do Calor de Tecnologias Alienígenas (G-HAT) foi publicado na revista Astrophysical Journal Supplement Series.

Tradução de Luiz Leitão
A team of scientists at Penn State Universityin the US, has been studying observations from Nasa’s WISE orbiting observatory looking for traces of the huge energy produced by technologies from sophisticated extra-terrestrial races.
Just as Earth sends heat and light into space, researchers say a similar signature should be emitted by other advanced civilizations.
And after scouring 100,000 galaxies they have come across 50 which hold promise.
"We found about 50 galaxies that have unusually high levels of mid-infrared radiation,” said Roger Griffith, a researcher at Penn State and the lead author of the paper
“Our follow-up studies of those galaxies may reveal if the origin of their radiation results from natural astronomical processes, or if it could indicate the presence of a highly advanced civilization."

Theoretical physicist Freeman Dyson proposed in the 1960s that advanced alien civilizations beyond Earth could be detected by the telltale evidence of their mid-infrared emissions.
It was not until space-based telescopes like the WISE satellite that it became possible to make sensitive measurements of this radiation emitted by objects in space.
"The idea behind our research is that, if an entire galaxy had been colonized by an advanced spacefaring civilization, the energy produced by that civilization's technologies would be detectable in mid-infrared wavelengths -- exactly the radiation that the WISE satellite was designed to detect for other astronomical purposes," said Dr Jason Wright, an assistant professor of astronomy and astrophysics at the Center for Exoplanets and Habitable Worlds at Penn State University, who conceived of and initiated the research.
"Whether an advanced spacefaring civilization uses the large amounts of energy from its galaxy's stars to power computers, space flight, communication, or something we can't yet imagine, fundamental thermodynamics tells us that this energy must be radiated away as heat in the mid-infrared wavelengths.
"This same basic physics causes your computer to radiate heat while it is turned on.
"As we look more carefully at the light from these galaxies," said Wright, "we should be able to push our sensitivity to alien technology down to much lower levels, and to better distinguish heat resulting from natural astronomical sources from heat produced by advanced technologies. This pilot study is just the beginning."
A false-color image of the mid-infrared emission from the Great Galaxy in Andromeda, as seen by Nasa's WISE space telescope. The orange color represents emission from the heat of stars forming in the galaxy's spiral arms
The team also found new phenomenon in our own galaxy, The Milky Way.
Among the discoveries are a bright nebula around the nearby star 48 Librae, and a cluster of objects easily detected by WISE in a patch of sky that appears totally black when viewed with telescopes that detect only visible light.
"This cluster is probably a group of very young stars forming inside a previously undiscovered molecular cloud, and the 48 Librae nebula apparently is due to a huge cloud of dust around the star, but both deserve much more careful study," Matthew Povich, an assistant professor of astronomy at Cal Poly Pomona said.
The research team's first paper about its Glimpsing Heat from Alien Technologies Survey (G-HAT), is published in the Astrophysical Journal Supplement Series

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