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terça-feira, 16 de setembro de 2014

A companheira da supernova SN 1993J

Através do Telescópio Hubble, astrônomos  descobriram uma estrela companheira de um tipo raro de supernova. A descoberta confirma a teoria, há muito tempo sustentada, de que a supernova, denominada SN 1993J, ocorreu dentro do que é chamado um sistema binário, no qual duas estrelas em interação causaram um explosão cósmica.
A estrela companheira roubou muito hidrogênio antes de a estrela primária explodir.
SN 1993J é um exemplo de  supernova Tipo IIb, incomuns explosões de estrelas que contêm muito menos hidrogênio do que o que é encontrado em supernovas típicas. Astrônomos acreditam que a estrela companheira tomou a maior parte do hidrogênio ao redor da estrela principal que explodiu, e continuou queimando na forma de uma estrela de hélio super quente.
Sitemas binários devem, provavelmente, perder a amior parte do envelope de hidrogênio da estrela primária antes da explosão. O problema é que,até agora, observações diretas da estrela companheira binária prevista foram difíceis de obter, uma vez que ela é tão esmaecida em relação à própria supernova.
SN 1993J reside na galáxia Messier 81, distante cerca de 11 milhões de anos-luz, na direção da Ursa Maior, a constelação do Grande Urso. Desde sua descoberta, há 21 anos, cientistas vêm procurando a estrela companheira. Observações feitas no Observatório W. M. Keck, em Mauna Kea, Havaí, indicaram que a estrela companheira perdida irradiou grandes quantidades de luz ultravioleta (UV), mas a área da supernova estava tão lotada que os cientistas não tinham certeza de que estavam  medindo a estrela certa.
Astrônomos calculam que ocorre uma supernova a cada segudo em algum lugar do universo, embora não compreendam totalmente como estrelas explodem. Futuras pesquisas os ajudarão a compreender melhor as propriedades desta estrela companheira e os diferentes tipos de supernovas.

Tradução de Luiz Leitão

Using NASA’s Hubble Space Telescope, astronomers have discovered a companion star to a rare type of supernova. The discovery confirms a long-held theory that the supernova, dubbed SN 1993J, occurred inside what is called a binary system, where two interacting stars caused a cosmic explosion.
The companion star stole a bunch of hydrogen before the primary star exploded.
SN 1993J is an example of a Type IIb supernova, unusual stellar explosions that contains much less hydrogen than found in a typical supernova.  Astronomers believe the companion star took most of the hydrogen surrounding the exploding main star and continued to burn as a super-hot helium star.
“A binary system is likely required to lose the majority of the primary star’s hydrogen envelope prior to the explosion. The problem is that, to date, direct observations of the predicted binary companion star have been difficult to obtain since it is so faint relative to the supernova itself.
SN 1993J resides in the Messier 81 galaxy, about 11 million light-years away in the direction of Ursa Major, the Great Bear constellation. Since its discovery 21 years ago, scientists have been looking for the companion star. Observations at the W. M. Keck Observatory on Mauna Kea, Hawaii, suggested that the missing companion star radiated large amounts of ultraviolet (UV) light, but the area of the supernova was so crowded that scientists could not be sure they were measuring the right star.
Astronomers estimate a supernova occurs once every second somewhere in the universe, yet they don’t fully understand how stars explode. Further research will help astronomers better understand the properties of this companion star and the different types of supernovae.

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