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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quanto mais gente, mais poluição

                           NASA Goddard/Kathryn Hansen


Morando em uma grande cidade como Nova York, Londres, Pequim ou Bombaim, você provavelmente estará exposto a níveis mais intensos de poluição do ar do que em cidades menores de áreas vizinhas. Mas exatamente como a polição de uma cidade está relacionada ao tamanho de sua população é algo que nunca havia sido avaliado, medido, até agora.
Utlizando observações de satélite, cientistas da NASA mediram a relação entre a poluilção do ar e a população em quatro das regiões de ar mais poluído:os Estaods Unidos, Europa, China e Índia.
O estudo mostra que a relação poluição-população varia por região.Por exemplo, uma cidade de 1 milhão de pessoas na Europa sofre uma poluição por dióxido de nitrogênio seis vezes maior do que uma cidade de igual população na Índia, segundo a pesquisa chefiada por Lok Lamsal, do Centro Godddard de Voos Espaciais da NASA em Greenbelt, Maryland. A variação é um reflexo de diferenças regionais, como desenvolvimento industrial, emissões per capita  e geografia. O estudo foi publicado em 13 de junho na Environmental Science & Technology.
Anteriormente, os pesquisadores mediam a relação entre a  população e várias características urbanas, como infraestrutura, emprego e inovação. "Nos mostramos que a ralção também se aplica à poluição,"disse Lamsal. "a medição daquela relação é potencialmente útil para o desenvolvimento de inventários futuros e a formulação de políticas de controle de poluição do ar."
Os pesquisadores se concentraram no dióxido de nitrogênio, ou NO2, um poluente comum resultante da queima de combustíveis fósseis. O gás é um precursor da formação de ozônio próximo ao solo, que pode causar problemas respiratórios, e representa um problema em várias áreas grandes áreas metropolitanas. O  NO2 é também  prejudicial à saúde quando respirado em altas concentrações. Um característica do gás, entertanto, é que ele é um bom indicador da qualidade do ar urbano.


Lok e colegas estudaram dados coletados pelo Instrumento de Monitoramento de Ozônio a bordo do satélite Aura da NASA, que mede o  NO2 por toda a atmosfera  durante a tarde em todo o planeta. Em seguida, eles um modelo de computador da quailidade do ar para derivar dos dados de satélite a concentração anual média do gás próximo ao solo em algumas das regiões mais poluidoras do Hemisfério Norte, excluindo zonas quentes como usinas de geração de energia que poderiam influenciar o relacionamento  urbano. Ao sobrepor dados de concentração de poluição a desidade populacional, os pesquisadores puderam examinar a relação.
Resultados através de diferentes regiões mostraram concentrações superficiais de NO2 divergentes em áreas urbans de 1 milhão de pessoas: 0,98 parte por bilhão (EUA), 1.33 ppb (Europa), 0,68 ppb (China) e 0,23 ppb (Índia). As mesmas regiões apresentaram graus variados de aumento de poluição em cidades com populações de10 milhões de pessoas: 2,55 ppb (EUA), 3,86 ppb (Europa), 3,13 ppb (China) e 0,53 ppb (Índia).
A contribuição para a poluição do ar de NO2 ao nível da superfície em cada região mais que dobrou quando as cidades aumentavam de população, de 1 milhão para 10 milhões de pessoas, embora na China o aumento fosse muito maior, de um fator de cerca de  cinco.
Embora cidades maiores costumem apresentar maior eficiência energética com menores emissões per capita, mais gente ainda significa mais poluição. Mas o estudo revela algumas diferenças regionais dignas de nota.
"Os padrões de uso de energia e emissões per capita  diferem muito entre a Índia e a Europa," disse Lamsal. "Apesar das grandes populações, as cidades indianas paracem mais limpas em termos de poluição por NO2 do que outras regiões do estudo."  
Os pesquisadores dizem ser necessárias mais investigações para esclarecer as causas das diferenças regionais.


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