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sábado, 24 de agosto de 2013

Auroras boreais engarrafadas pela Nasa


Cientistas da Nasa  produziram uma versão engarrafada das Luzes do Norte, ou aurora boreal, após reproduzirem em laboratório as condições que  proporcionam o espetáculo de luzes.


A bruma colorida da Aurora Boreal, e exibições semelhantes de outros  planetas, foram geradas dentro de um domo de vidro chamado Planeterrella, no Centro de Pesquisas Langley, em Hampton, Virgínia, nos EUA.
Dentro do domo há uma esfera e partículas carregadas, que brilham forte quando expostas a um campo magnético – um processo similar ao fenômeno natural que causa a aurora boreal sobre a Terra.
O dispositivo é baseado em uma experiência do século  19, chamada Terrella, que revelou pela primeira vez como partículas eletricamente carregadas expelidas pelo Sol brilham quando misturadas a átomos presentes em nossa atmosfera sob a  influência do campo magnético da Terra.
O dr. Guillaume Gronoff, criador do disposito, explicou: "ele recria a atmosfera da Terra a 80 km de altitude, quando ocorrem as auroras. A aurora é criada quando partículas, originalmente do Sol, se precipitam na atmosfera."
Na versão da Nasa, as partículas de nitrogênio carregadas dentro do domo brilham  na cor púrpura, mas as auroras da Terra são geralmente verdes devido ao oxigênio da atmosfera.
os pesquisadores conseguiram melhorar a  Terrella do século 19 acrescentando mais esferas, permitindo-lhes recriar as nítidas auroras ovais que ocorrem em outros planetas.
“A Planeterrella nos permite criar analogias com processos existentes, como a  aurora em Marte, que não tem um campo magnético global, mas vários campos magnéticos localizados," disse Gronoff.
"Agora nós podemos mostrar a reação qundo Io, uma lua de Júpiter, anvia partículas àquele planeta. Podemos também  simular a aurora em Netuno e Urano, quando seus campos magnéticos estão apontando diretamente na direção do Sol."
A Planeterrella da Nasa é uma das primeiras feitas nos EUA, embora existam cerca de 10 na Europa.
Embora o dispositivo seja uma ferramenta úti para explicar a interação entre os fatores-chave que causam uma aurora, Gronoff espera aprimorá-lo com a inclusão de mais variáveis, como gases que produzem efeitos de cores diferentes.
Por exemplo, usando magnetos extras e dióxido de carbono, poderia produzir uma versão mais precisa da aurora em Marte, disse.

Tradução de Luiz Leitão
(NASA)


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