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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Facility for Antiproton and Ion Research (Fair)



Elementos mais pesados que o Ferro se formaram  em supernovas e foram atirados pelo espaço, onde se uniram em objetos tão distintos quanto planetas e pessoas. Nasa/EPA
Um centro de pesquisas, onde os cientistas tentarão desvendar alguns dos mais intrigantes mistérios que envolvem a matéria, está sendo construído em Darmstadt, na Alemanha, e deverá começar a funcionar dentro de cinco anos.
Em seu centro haverá dois aceleradores, cada um com mais de um quilômetro de circumferência, que produzirão intensos feixes de íons e antimatéria. Os feixes serão utilizados para sondar o comportamento de núcleos atômicos e de partículas subatômicas, muitas delas tão estranhas que nunca foram estudadas anteriormente.
Através de experiências na Instalação de Pesquisas sobre  Antiprotons e Íons  (Fair), cientistas esperam descobrir a razão da diversidade e abundância dos elementos que formam a tabela periódica. Além disso, irão estudar elementos que existem apenas fugazmente na superfície de estrelas  em explosão.
Modelos fisicos demonstram que os elementos mais pesados que o ferro são formados em supernovas e atirados para o espaço, onde se agrupam em objetos variados, como planetas e pessoas. Entretanto, átomos estáveis nada mais são que o produto final de reações que envolvem inúmeras partículas radioativas de curta duração.
"Não se sabe exatamente o que acontece," diz Paddy Regan, professor de física nuclear da Universidade de Surrey, no Reino Unido. "Com estas instalações, poderemos observar as assinaturas das cerca de 7.000 espécies radioativas que há na natureza. Quais delas decaem  tracks back to e quais se transformam na matéria que vemos."
Roy Lemmon, físico nuclear do laboratório  estatal Daresbury, em Cheshire, disse que uma parte do experimento NUSTAR, chamada R3B, irá ajudar os cientistas a compreender o que acontece com a matéria no centro das estrelas de nêutrons,os remanescentes ultradensos de explosões estelares. Estrelas de nêutrons podem soar como sinos, emitindo ondas denominadas gravitacionais através do espaço-tempo. "A principal fonte dessas ondas gravitacionais são as  estrelas de nêutrons, e, para interpretá-las, nós precisamos conhecer a física subjacente da matéria nuclear envolvida,"disse.

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