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terça-feira, 30 de julho de 2013

Emissões de gases do Cometa ISON


Astrônomos utilizando o Telescópio Espacial Spitzer observaram o que são, muito provavelmente, fortes emissões de dióxido de carbono do Cometa ISON, antes  de sua passagem prevista pelo sistema solar interno mais tarde, ainda neste ano. 

Imagens captadas em 13 de junho com o Conjunto de  Câmeras Infravermelhas do Spitze indicam que o dióxido de carbono está lenta e firmemente  efervescendo e saindo  do chamado "cometa soda-pop," juntamente com poeira, em uma cauda com cerca de  300.000 quilômetros de comprimento. 

"Nós calculamso que o ISON esteja emitindo cerca de 1 milhão de quilos do que é mais provavelmente gás dióxido de carbono e cerca de 54,4 milhões de quilos de poeira diariamente," disse Carey Lisse, chefe da Campanha de Observação do Cometa ISON da NASA. 

Os cientistas acreditam que os dados obtidos deste cometa possam ajudar a explicar como e quando o sistema solar começou a se formar. 

O Comet ISON (C/2012 S1) tem menos de 4,8 quilômetros de diâmetro, aproximadamente o tamanho de uma pequena montanha, e pesa entre 3,2 bilhões e 3,2 trilhões de quilos. Como todo cometa, o ISON é uma bola de neve suja e gases congelados, como água, amônia, metano e dióxido de carbono. Estes são alguns dos componentes principais, que os cientistas acreditam ter levado à formação dos planetas, 4,5 bihões de anos atrás. 

O cometa irá  passar entre 1,16 milhão de quilômetros do Sol, em 28 de novembro de 2013. 

Ele está se aquecendo gradualmente à medida em que se aproxima do Sol. Neste processo, diferentes gases estão se aquecendo até o ponto de evaporação, revelando-se a instrumentos no espaço e no solo. Acredita-se que o dióxido de carbono seja o gás que permite as emissões para a maioria dos cometas entre as órbitas de Saturno e os asteróides. 

O cometa foi descoberto em 21de setembro, aproximadamente entre Júpiter e Saturno, por Vitali Nevski e Artyom Novichonok no International Scientific Optical Network (ISON) proximo a Kislovodsk, na Rússia. 

Esta observação dá uma boa ideia de parte da composição do ISON, e, por extensão, do disco protoplanetário do qual os planetas são formados. Boa parte do carbono do cometa parece estar preso no gelo de dióxido de carbono. 

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